domingo, 28 de novembro de 2010

Dezesseis presos fogem de penitenciária de São Vicente (SP)

Publicidade
DE SÃO PAULO
Dezesseis detentos fugiram da penitenciária de São Vicente (litoral de São Paulo), na altura do km 66 da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, por volta das 7h deste domingo. Segundo a PM (Polícia Militar), seis deles foram recapturados.
Os presos trabalhavam na cozinha da penitenciária no momento da fuga. Eles conseguiram escapar do local após cortarem uma tela de proteção.
Equipes da PM estão à procura dos demais foragidos.
O caso está sendo registrado no 3º Distrito Policial do Município.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O EXPRESSIONISMO

Cores fortes, muitas vezes quase irreais , que ressaltam e ampliam os sentimentos, figuras meio deformadas, mas de maneira a evidenciar a expressão, dramaticidade.
Estas são as características do expressionismo, que é definido também como a arte do instinto. Ele parece trazer as sensações das profundezas da mente, com plasticidade evidenciada.
Como pode-se observar nesta tela de Lazar Seggal (Brasil) e em tantas outras dos mestres do Expressionismo na Europa, como Paul Gauguim, que viveu entre 1848 e 1903 (o começo do século foi marcante para o surgimento de vários pintores do expressionismo na Alemanha) e chocou os classicos com suas obras de cores intensas, principalmente o vermelho, Paul Cèzanne, Van Gogh (1853 a 1890), Toulous-Lautrec (1864 a 1901) e Munch (1863 a 1944), entre outros famosos pintores.


O Expressionismo brasileiro, na arte de Anita Malfatti




Perseguindo a Justiça

"Li matéria publicada neste blog a respeito de defesa do consumidor e devo parabenizar a maneira como as questões estão sendo explicadas, está tudo bastante acessível (...) Pergunto eu: adiantará saber dos direitos quando encontramos uma Justiça que não funciona? (...)

A Justiça funciona, Eliazar, o problema é que não funciona dentro da necessidade, que é grande. Por que? Porque quanto maior é a falta de fiscalização e a demora no julgamento dos processos, além da postura de alguns juizes que punem grandes empresas infratoras com valores irrisórios demais para que evitem a repetição dos erros, maior o volume de processos que se sucedem, lógico!

A falta de agilidade na Justiça é complicada e envolve muitos fatores. Uma das tentativas de agilizar processos simplificados, evitando que se amontoem entre os mais complexos, foi o Tribunal de Causas Cíveis ou de Pequenas Causas. Funcionou relativamente, claro que com maior ou menor eficiência, dependendo do conjunto de profissionais que atua. Por isso há alguns estados e f'oruns que oferecem melhores resultados do que outros.

Os juristas citam vários outros fatores que atrasam os processos, mas a mentalidade de nosso sistema judiciário é certamente o nosso maior problema. A estrutura toda, inclusive a responsabilidade dos cartórios e de seus funcionários e dos próprios advogados, precisa de revisão. O sistema, na verdade se tornou inoperante e cheio de vicios.

Há recursos demais, que visam apenas atrasar o processo, pois não oferecerem resultado prático a não ser conturbar ainda mais todo o sistema. Além disso nossos magistrados são, antes de juizes, cidadãos que foram moldados pela nossa cultura, com todos os seus acertos e falhas e até questões culturais podem pesar nas mudanças necessárias. Lembre-se que a corrupção é um risco, conforme podemos acompanhar no excelente trabalho da policia federal, que recentemente descobriu a venda de liminares e setencas de um juiz do Piaui! Isso e bom, pois a descoberta de falcatruas dentro do Sistema Judiciario torna a Justica mais forte. Os casos de corrupcao estao sendo levantados desde os tempos do juiz Nicolau dos Santos Neto ( O Lalau, lembra?) entre outros casos.

Representa um  inicio, mas ainda estamos longe de uma Justica eficiente. O que nao podemos tolerar e um sistema cheio de falhas? O Judiciário não tem dono, pertence à toda sociedade, integrando um poder que precisa ser respeitado e deve sofrer mudanças que favoreçam a qualidade de sua ação e o cumprimento de seu objetivo.

Mas veja bem, no caso do consumidor, as ilegalidades são fartas demais. É melhor prevenir do que remediar. Ou seja, o consumidor deve estar atento e exigir seus direitos antes de cair nas esparrelas do mercado, evitando os processos. Mas lembrando sempre que não se pode deixar que a imoralidade a ilegalidade se tornem "rotina". Não se pode aceita-las sob hipótese alguma, mesmo que não haja um retorno imediato para os prejuízos materiais ou morais.

Não desanime, que assim como você, há mais pessoas preocupadas em recuperar a eficiência de nossa Justiça, do que o contrário! E continue questionando e participando!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

IPVA de carros fica 7% mais barato em São Paulo; calcule o valor para seu veículo

Publicidade
GABRIEL BALDOCCHI
DE SÃO PAULO

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informou nesta quinta-feira que o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ficará em média 7,2% mais barato no ano que vem. O imposto é calculado sobre o valor venal do veículo, que pode ser consultado na tabela divulgada hoje, feita pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
A tabela vai ser publicada amanhã no Diário Oficial do Estado.
As alíquotas variam entre os veículos: carros a gasolina pagam 4% sobre o valor venal; carros a álcool e gás recolhem 3%; bicombustíveis recolhem 4%; picapes de cabine dupla são tributadas em 4%; ônibus, utilitários, microônibus, tratores e motocicletas pagam 2%; e caminhões 1,5%.
Para calcular o IPVA a ser pago em 2010, o proprietário deve encontrar o valor venal de seu veículo na tabela e, em cima disso, a alíquota correspondente. Por exemplo: em um carro a gasolina com valor de R$ 30 mil, o IPVA será de R$ 1.200 (ou 4% do valor do veículo).
POR TIPO
Considerando apenas os carros, a redução no valor do imposto será de 7% na média para o ano que vem, como havia antecipado a reportagem da Folha. Neste ano, o valor do IPVA para carros caiu 12,2%.
Os proprietários de motos pagarão 9,1% menos no imposto em 2011, variação menor em relação ao recuo de 9,8% registrado neste ano.
O IPVA para caminhões cairá 5,8%, para utilitários 5% e para os ônibus 5,6%.
CALENDÁRIO
Os proprietários de veículos usados que efetuarem o pagamento do imposto à vista em janeiro terão desconto de 3%. Há também a opção de parcelar o pagamento, sem desconto. A primeira parcela --no caso de pagamentos a prazo-- ou a quitação com desconto começam a vencer em 11 de janeiro, dependendo da placa do veículo.
Tabela de vencimento do IPVA 2011
Automóveis, Camionetas, Caminhonetes, Ônibus, Microônibus, Motos e similares
Mês Janeiro Fevereiro Março
Parcela 1ª Parcela ou Cota Única Com Desconto 2ª Parcela ou Cota Única Sem Desconto 3ª Parcela
Placa Dia do Vencimento Dia do Vencimento Dia do Vencimento
Final 1 11/01/2011 11/02/2011 11/03/2011
Final 2 12/01/2011 14/02/2011 14/03/2011
Final 3 13/01/2011 15/02/2011 15/03/2011
Final 4 14/01/2011 16/02/2011 16/03/2011
Final 5 17/01/2011 17/02/2011 17/03/2011
Final 6 18/01/2011 18/02/2011 18/03/2011
Final 7 19/01/2011 21/02/2011 21/03/2011
Final 8 20/01/2011 22/02/2011 22/03/2011
Final 9 21/01/2011 23/02/2011 23/03/2011
Final 0 24/01/2011 24/02/2011 24/03/2011
DESVALORIZAÇÃO
A queda no valor do imposto é explicada pela desvalorização dos veículos. O IPVA é calculado sobre o valor dos modelos no mercado. A queda, portanto, também significa que o patrimônio do contribuinte está valendo menos.
Segundo o coordenador de administração tributária, Otávio Júnior, a valorização do real contribuiu para a queda nos valores de mercado dos veículos. "O dólar está tornando mais acessível o preço dos importados".
Ele lembra que a desvalorização da moeda estrangeira também diminuiu as exportações e aumentou a oferta interna.
No Estado, há cerca de 13 milhões de veículos que pagam o tributo, de uma frota total de 18,3 milhões. A Fazenda prevê arrecadar R$ 8,9 bilhões neste ano e R$ 9,51 bilhões em 2011.
Segundo o diretor adjunto de arrecadação, Edson Eugênio Peceguini, a diminuição no preço cobrado ao contribuinte é compensada pelo aumento da frota. O Estado de São Paulo ganha 1,3 milhão de carros por ano, dos quais 1,2 milhão são sujeitos ao pagamento do tributo.
Outros 300 mil carros deixam de pagar o tributo a cada ano porque entram na faixa de isentos, isto é, por completarem mais de 20 anos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O MISTÉRIO DO ANEXO 4

Deputados eleitos e reeleitos travam uma nova disputa, desta vez pelos gabinetes do "Anexo 4".   
O Anexo 4 é o sonho dos parlamentares porque os gabinetes são maiores e tem banheiros! Por isso são destinados apenas aos deputados reeleitos! 
Deputados eleitos não têm direito ao Anexo 4! 
O fato está causando mal estar na Câmara Federal, com acusações de falta de democracia e surtos de diarréia e incontinência. Os 223 novos parlamentares que vão tomar posse junto com os 290  reeleitos estão limitados a um sorteio de gabinetes do Anexo 3, onde não há elevadores nem banheiros privativos.
LEITOR ENVIOU FOTO GARANTINDO
TER DESVENDADO O MISTÉRIO
DO ANEXO 4, PROJETADO PARA DISPOSIÇÃO
EXTREMAMENTE LABORIOSA, MOTIVO
CAUSADOR DA CONFUSÃO POPULAR! 
OUTRO MOTIVO APONTADO COMO CAUSA
DA TREMENDA DISPUTA SERIA A
EXISTÊNCIA DO "PAPEL INTELIGENTE"...
QUE SERIA O PIVÔ DO MISTÉRIO
DO ANEXO 4
Aos 223 novos parlamentares que vão tomar posse junto com os 290 reeleitos resta somente participar do sorteio, ainda sem data definida, no qual a maioria dos gabinetes disponíveis são os do Anexo 3, onde não há elevadores nem banheiros privativos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CRIANÇAS VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA

Uma mãe, moradora no Rio Grande do Sul, confusa com ferimentos no seu bebê, coloca uma câmera escondida em casa e descobre o improvável: o próprio companheiro, pai da criança, era o criminoso!  As cenas, chocantes, mostram como o sujeito torturava a criança, de poucos meses de idade!

Os desajustes de crianças, adolescentes e parte de algumas patologias observadas em adultos, que distorcem o meio familiar e afetivo, mas manifestam-se de maneira crescente no meio social, certamente tem origem no abuso infantil. Crianças que sofrem torturas físicas, sejam elas meramente fruto de psicopatia  do adulto ou caso de pedofilia, irão reproduzir quando adultas comportamentos derivados dessa violência ou conviver com quadros de depressão, transtornos de ansiedade, alimentares, dissociativos, hiperatividade ou déficit de atenção ou ainda transtorno de personalidade!

O preço é extremamente alto para a sociedade! E leva à pergunta: o que está acontecendo é um crime moderno e recente, ocasionado por um modelo social desigual e desprovido de valores? Ou é um crime comum, histórico, encoberto pelas sombras e agora detectável mais frequentemente?  Ou é um crime histórico contra crianças, antes reprimido por imposição de valores religiosos e sociais e recentemente "liberado" pela impessoalidade de nosso meio? 

O mais importante é parar de tratar esta questão como um "tabú" e passar a escancarar a sua gravidade, discutindo abertamente o fato e a necessidade  de sua denúncia. Para isso é preciso esclarecer a criança sobre o que é normal ou não, seja em relação à violência - que não pode ocorrer em qualquer circunstância - seja através de abuso sexual.

Existe um profundo preconceito em relação a informação que a criança deve receber a esse respeito. Alguns pais se horrorizam com a idéia da criança "perder a inocência" . No entanto o risco de um contato direto com o assédio é grande e o resultado muitas vezes mais grave. Não é preciso dar uma aula de educação sexual. Basta delimitar claramente comportamentos que a criança deve evitar e não permitir que sejam realizados ou comunicar suas dúvidas a respeito.  A  partir dos cinco anos, existe condição da criança entender e reconhecer um assédio ou um contato físico não apropriado, desde que haja uma orientação bastante simples. 

A maioria das crianças sabe instintivamente que algo está errado quando existe abuso sexual. Mas não possui referência de conhecimento para reconhecer totalmente o que está acontecendo e, principalmente, denunciar o fato. Por isso conversar sobre o assunto é importante, dentro dos limites de sua compreensão. É preciso lembrar que o abuso pode acontecer principalmente com pessoas próximas, babás, professores, amigos da família, parentes e também o pai. Embora seja mais raro, a mãe também pode estar envolvida na violência contra a criança. Quanto maior o laço afetivo, maior a confusão na criança.

Não adianta fingir que o problema não existe. Estudos realizados em diferentes países sugerem que o percentual de crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de abuso sexual varia de 3% a 36% . Países do primeiro mundo mantém incidência alta desse tipo de abuso. Não é apenas a criança que sofre. Um estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, indica que os pais de crianças vítimas de abuso sexual podem sofrer de ansiedade, depressão, luto crônico e ter idéia fixa de vingança. Há pouca literatura médica sobre o problema, que apenas agora começa a ser encarado com maior realísmo!

ARTIMANHAS PARA CONFUNDIR CONSUMIDOR

(aconteceu comigo mais de cinco vezes num supermercado na Avenida João Pessoa)

"(...)Gostaria de saber se a etiqueta de um produto pode conter dois preços, um deles unítário e outro em maior destaque com preço para mais unidades, como vi no supermercado Extra (...)". (Elenice C. -SP)

"Leio sempre e este blog me ajuda muito a entender os direitos do consumidor (...)Mas na realidade não adianta a gente saber da lei(...) tem lugar que não respeita mesmo quando a gente exige o preço certo, até riem como se o código do consumidor não servisse para nada (...) (Aretusa - RJ)


A lei é bem clara: todos os produtos expostos nas prateleiras, gôndolas ou balcões dos supermercados devem ter o preço exposto de forma a não confundir o consumidor!

Portanto Elenice, no caso de uma etiqueta abaixo do produto onde estão dois preços - um maior e outro menor- prevalecerá sempre o preço menor, mesmo que haja, em letras miúdas, condição para essa diferença, no caso citado por você estabelecendo a condição de valor unitário ou promoção para várias unidades.

A lei pretende evitar confusões ou malícia de quem vende, em detrimento do consumidor. Neste caso a discriminação de doi preços para o mesmo produto deveria ser feita de maneira clara: em letras visíveis, destacadas, preço unitário e preço por atacado ou com um minimo de unidades.

Aretusa, realmente há parte do comércio que desafia as leis e o consumidor, em geral as grandes redes, onde funcionários agem como se fossem orientados a não aceitar os argumentos de quem se sente lesado quando acontece a reivindicação da correção no preço, no serviço ou o respeito às leis. Demonstram absoluta ignorância a respeito da lei e em alguns casos chegam a insistir que os direitos reivindicados não tem fundamento.

O que fazer? Em primeiro lugar, jamais deixar de reclamar. Exija ser atendido pela gerência, para certificar-se de que é realmente uma postura do estabelecimento e não um erro de um funcionário.

Se ainda assim o estabelecimento insistir na infração, faça a denúncia em orgãos de defesa do consumidor. Se for possível, mande por escrito, com AR (Aviso de recebimento)um relato do ocorrido também para a própria loja, guardando uma cópia. Lembre-se: não importa o valor, a questão é respeito a lei. 

Há pessoas que torcem o nariz dizendo que não vão enfrentar uma dor de cabeça "por causa de alguns trocados". Essa mentalidade é de paises subdesenvolvidos, onde não há mecanismos para fazer a lei vigorar!Ora, a questão não é o "trocadinho" mas a infração! Além disso alguns centavos para um consumidor representam milhões nas vendas de hipermercados por exemplo. Ou seja, dinheiro que engorda a receita do revendedor as custas do desrespeito ao consumidor e ao Código vingente!

Essa "cara de pau" de parte do comércio acontece por causa da impunidade. As leis, quando não funcionam, ou seja, quando não punem o infrator, não surtem efeito moralizador algum.



CONSTRANGIMENTO DO CONSUMIDOR



"Reclamei do preço do produto, que estava anunciado na prateleira mas que passou outro valor no caixa(...)Fiquei muito constrangido com a reação do funcionário e depois com a da moça que foi chamada, acho que era fiscal de caixa(...) É vergonhoso regatear os preços! (Carlos Eduardo C.V - SP)

Carlos Eduardo, você não é o único consumidor a sentir esse tipo de pressão. Muito pelo contrário: a maioria dos infratores, principalmente os que agem com má fé nos crimes contra o consumidor, se utilizam disso - o constrangimento - para "calar a boca" do cliente que pretende reclamar!

Mas, faça-me o favor, você não pode admitir uma situação asim! Humilhante é curvar-se à pressão e aceitar ser "enrolado", omitindo-se de reclamar o que é certo!

Não podemos esquecer que o mesmo desprezo às leis e à cidadania que acontece tanto no roubo de alguns trocados entre o preço anunciado e o que realmente é cobrado na sua conta, é aquele que estimula outros tipos de crimes mais graves, como estelionato, pela impressão de impunidade! E que em um mundo onde as pessoas enganam o semelhante em propaganda enganosa ou preços que na verdade são apenas chamariz, crescem as demais modalidades criminosas.

Assim não é possível viver! Portanto o cidadão que reclama seus direitos, mesmo que eles envolvam centavos, está exercendo um ato de cidadania e exigindo respeito a todas as leis.

Não permita que um vendedor ou um caixa ou um gerente, ou o dono de um estabelecimento ou quem quer que seja exerça qualquer tipo de constrangimento. Isso dá motivo para mais um processo. Constranger o consumidor é crime!

Não há necessidade de "bater boca" com os infratores. Arrume uma ou mais testemunhas, bata uma foto do preço anunciado (pode ser com o celular. Lembre-se que os funcionários correm a retirar os anúncios ou os preços fixados quando você reclama...pena que recoloquem depois, como já foi flagrado) e encaminhe a sua denúncia. Além dos orgãos de defesa do consumidor, há casos em que o prejuízo é coletivo e seu dano pode ser denunciado também à Promotoria Pública!

A denúncia ou um processo de ressarcimento por danos morais podem exigir paciência, mas não há alternativa para o cidadão: ou ele denuncia, ou alimenta uma cadeia de erros que provoca transtornos futuros à toda a sociedade!

PROCON PRECÁRIO, JUSTIÇA INEFICIENTE

"É desanimador(...)registramos queixa,contratamos advogado e mesmo com todas as provas de meu prejuízo e da má-fé da operadora de crédito nada  foi feito (...)o processo está há três anos em segunda instância(...)de que adianta o codigo de defesa do consumidor se a lei não funciona?"(A.Prado-SP)


Infelizmente existem problemas que atrapalham  a aplicação da lei e a punição dos culpados quando o assunto é Código do Consumidor. 

Quando a mídia começou a estampar os direitos do consumidor, que ganhou um código e a definição de sua proteção no âmbito da Justiça, foi uma festa. Aliás, o grande desabafo da população começou antes, por ocasião do Plano Cruzado do presidente Sarney, que nomeou todo cidadão brasileiro um fiscal por excelência - os fiscais do Sarney.

Os resultados econômicos não foram os esperados, mas de qualquer forma foi plantada uma semente que germinou: a da boa fé popular na certeza de que a lei existia para todos, do lado de fora e do lado de dentro do balcão do consumo.

O Código de Defesa do Consumidor aumentou a esperança popular. Quando o Procon foi anunciado, nova festa popular. Afinal, chegava-se a lógica da maioria popular: leis que definissem o que seria abuso e quais seriam os organismos destinados a registrar e ajudar a encaminhar os infratores para a Justiça! Uma vitória da cidadania!

E hoje? Bem, hoje o consumidor bombardeia sites na internet repetindo, basicamente, a mesma pergunta: "pelo amor de Deus, alguém pode me ajudar?"...Reclamando principalmente da ausência da punição dos culpados nos processos judiciais.

São milhares de reclamações sobre abusos e indébitos de grandes empresas, instituições bancárias, comércio em geral, planos de saúde e serviços em geral, estourando como milho de pipoca em uma grande panela quente.

Exagero? Infelizmente não. Todos os sites que denunciam ilegalidades contra o consumidor estão fartos de denúncias. Até mesmo em sites de relacionamento, como o Orkut, comunidades de consumidores desesperados se multiplicam. Há grandes estrelas "foras da lei" nesse mundo paralelo dos justiceiros do consumo, instituições bancárias, universidades privadas e empresas que raramente são punidas no mundo real. A Justiça não consegue aplicar as leis com rigor.

A primeira liga de defesa do consumidor de que se tem notícia surgiu em Nova York, em 1894. Tinha de ser nos EUA: o sistema de comércio e serviços desabavam sobre o cidadão, em um país que crescia pisoteando o que quer que estivesse entre a fúria econômica e o capital.

Por aqui o movimento de defesa partiu do meio político, inspirado nos EUA. Em 1976 o governo do Estado de São Paulo criou um grupo de trabalho para discutir a institucionalização de uma políticade defesa do consumidor. Surgiu então o Procon. Surgiu com alarde e grande espetáculo político! Aliás "Proteção ao Consumidor" acabou sendo referência toda instituição similar. Mas logo logo sofreu revés: a demanda era maior do que a estrutura existente na capital e nos municípios. O Procon, em suma, era mais simbólico do que prático e em muitos casos servia apenas como orgão de "desabafo", sem resultados de punição de infratores em São Paulo e municípios.

Nos anos 90 houve avanços com o Código de Defesa do Consumidor. Praticamente todos os Estados do país criaram PROCONS, Promotorias de Defesa do Consumidor, Defensorias Públicas, até delegacias especializadas. Durante um período funcionou em São Paulo uma delegacia especializada e os Juizados Especiais Cíveis.

Estados instituiram Juizados especializado na defesa do consumidor e surgiram associações civis, com a criação do Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor. E no entanto, depois disso tudo, vivemos hoje o que poderia ser chamada de "a grande decepção do consumidor".

Traduzindo: temos as leis, temos organizações civis, sem vínculo político que defendem os direitos do consumidor, como por exemplo o Idec, entre inúmeras outras, temos orgãos governamentais como o Procon...mas nunca antes o consumidor se sentiu tão lesado.

O Procon funciona? Sim e não. Explica-se: a Fundação Procon tem objetivos definidos e exerce em grande parte dos casos o seu papel mediador, orientador e efetivo em encaminhamentos de processos à Justiça. Mas como pode um orgão que defende o consumidor e a legislação ser sediado em uma prefeitura, por exemplo, quando o cidadão vai reclamar direitos que exigem encaminhamento de processo contra o poder Executivo?

Há denúncias de que o Procon permanece em alguns lugares sob controle de uma universidade, onde professores e alunos registram queixas e pedem orientação por indébitos e ilegalidades e abusos...da própria universidade em questão?

Complicado, não é? Como é possível a sociedade permitir que aberrações como esta aconteçam? A própria Justiça determina em suas leis que o envolvimento nas causas deve ser evitado. Como poderia o réu ser juiz? Ou como alguém vai produzir provas contra si próprio?

Este é apenas um dos muitos aspectos que estão complicando a vida do consumidor e a eficácia da nossa Justiça.

Cobranças e indébitos bancários

“(...) Eu nem tinha percebido antes, mas quando vi o banco estava me cobrando serviços em dobro, alías, serviços que nem utilizo, como talão de cheques, cartão e extrato (nunca recebi extrato em dois anos de conta bancária, salvo no primeiro mês) (...) A funcionária da agência disse que era assim mesmo, que era normal a cobrança (...) Francilene


“Dizer que é absurdo é pouco! Pois o banco manda um cartão de crédito, que eu não desbloqueei porque não me interessava e alguns meses depois recebo um comunicado dizendo que “conforme contrato de emissão e utilização dos correntistas do Banco, etc e tal, o cartão havia sido ativiado! Que país é este? Augusto Batista Mazoni


A reclamação de cobranças indevidas - ou indébitos - pelas agências bancárias, é extremamente freqüente. Pior que isso, só as reclamações da telefônica e de administradores de cartões.
Os bancos são rígidos e corretos na cobrança de juros e taxas de serviços, entre outras? Podemos confiar nas agências bancárias como entidades de absoluto controle?
Não e sim. Não, as agências bancárias não são corretas na cobrança de juros e taxas de serviços, principalmente porque o objetivo de uma instituição financeira não é social, mas comercial. Além disso as normas adotadas são do Banco Central - que defendem os interesses dessas instituições enão do consumidor. Mas o Banco Central, que regulamenta as ações dos bancos, não é orgão legislador e não pode atropelar leis constitucionais!

Sim (podemos confiar que agências bancárias têm controle sobre as suas ações), mas lembre-se: a perfeita organização das instituições financeiras e sua estrutura só são infalíveis em função do próprio interesse e não do cliente. Ou seja, o cliente é o produto a ser consumido!

Portanto, movimento bancário deve ser rigorosamente acompanhado por cada correntista!
Francilene, reúna todos os documentos (inclusive cópias dos extratos onde constam as cobranças irregulares); faça um comunicado por escrito a agência exigindo devolução dos indébitos (não esqueça de protocolar uma cópia que comprove a entrega do pedido).
Se houver recusa na devolução dos valores (em dobro, conforme garante a lei), junte todos esses documentos, registre queixa no Procon, anexe também esse documento e entre com processo, de preferência no Juizado Especial Cível ( Pequenas Causas), onde a tramitação é simplificada e dispensa inclusive advogado.

Se quiser, há motivo suficiente para pedido de indenização por danos também na Justiça comum (a demora é grande, o processo fica rodando por anos, mas se a indignação for muita, vale a pena como ato de cidadania)

Augusto, que país é este? Um país capitalista, onde o lucro é o objetivo principal! Mas temos leis para os crimes e abusos: o banco não tem direito de desbloquear o seu cartão e obriga-lo a usar e pagar por ele! Sim, você pode juntar o comunicado do banco, com todos os demais comprovantes de assédio para uso cartão de crédito e ingressar com reclamação.

DOAÇÕES POLUÍDAS

Marina Silva (AC), candidata derrotada do PV à Presidência da República, recebeu R$ 3 milhões em doações de segmentos poluidores, como os de metalurgia, mineração, papel e celulose, fertilizantes e cana-de-açúcar. Dentre os outros setores contribuintes se destacam o bancário e o de construção, que somaram mais R$ 6 milhões ao montante.
Empresas como Cosan (uma das maiores produtoras mundiais de cana-de-açúcar), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Suzano Papel e Celulose, Klabin e Bunge, entre outras relacionadas a atividades poluentes, financiaram 12,5% dos R$ 24,1 milhões arrecadados para a campanha da candidata verde.

DINHEIRO VERDE FUMAÇA!

Silvio Santos diz que quem pagar leva a rede SBT

O empresário Silvio Santos atendeu ontem à noite, em sua casa, a um telefonema da Folha e disse que, se alguém pagar o que ele deve ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito) --que emprestou à sua holding dinheiro para cobrir o rombo do banco PanAmericano--, pode comprar o SBT.

"Não precisa nem pagar para mim, paga para o fundo", disse Silvio em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, publicada na edição desta sexta-feira da Folha e disponível na íntegra para assinantes do jornal e do UOL.

Durante a conversa, Silvio afirmou ainda que não conhece Eike Batista, apontado como um possível interessado em comprar a TV.

O empresário também negou ter falado sobre o PanAmericano durante uma reunião com Lula em setembro e ironizou insinuações sobre a bolinha de papel jogada em Serra. "Caiu alguma coisa na cabeça dele?", disse.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Congresso quer aumentar o próprio salário e o de Dilma

Com a volta dos trabalhos no Congresso, deputados e senadores já defendem aumentar os próprios salários e, de quebra, reajustar também o da presidente eleita, segundo informa a reportagem de Andreza Matais e Fernanda Odilla publicada na edição desta terça-feira da Folha e disponível na íntegra para assinantes do jornal e do UOL.

O "pacote de bondades" planejado pelos congressistas surge no momento em que Dilma orientou sua equipe de transição a tentar barrar no Congresso reajustes para o funcionalismo que impliquem em rombo no Orçamento de 2011.

Eles alegam que os salários do Executivo e do Legislativo estão sem aumento há cerca de três anos e que a inflação no período foi de 17,8%, mas por ora não falam em percentuais.

Para diluir o desgaste político que o aumento pode gerar, os congressistas insistem em mostrar que essa defasagem também ocorre nos salários do Executivo. Eles defendem a vinculação do reajuste do Legislativo ao de Dilma e dos demais ministros de Estado.

Como presidente, ela vai receber menos da metade do que ganhava quando era ministra do governo Lula, período em que aumentou seus rendimentos participando de conselhos de administração de empresas públicas.

Leia a reportagem completa na Folha, que já está nas bancas.

GOSSIP MAN

O ex-candidato à Presidência, José Serra, acusou nesta sexta-feira em Biarritz (sul da França) o governo do presidente em fim de mandato, Luiz Inácio Lula da Silva, de desindustrializar o país e fazer "populismo" de direita em matéria econômica.


O ex-candidato ainda acusou o governo de "se unir a ditaduras, como a do Irã". Nesse momento, foi interrompido por um membro da Fundação Zapata, do México, que estava na plateia, e gritou "por que não se cala?", provocando um momento de alvoroço na sala.


QUE MUNDO MALDOSO, EU NÃO FALO MAL DE NINGUÉM....

terça-feira, 2 de novembro de 2010

NOVAS PERSPECTIVAS

Com a vitória de Dilma Rousseff não apenas a imagem do Brasil fica fortalecida como ambiente democrático, mas também o mundo ganha mais um exemplo de novo potencial para solução de problemas emergentes de sobrevivência futura, em novas políticas que têm como preocupação principal a melhoria da qualidade de vida e organização social.

A primeira presidente mulher do país entretanto, deverá enfrentar mais do que os usuais problemas do Estado, ajudando a gerenciar a questão da aceitação da figura feminina em cargos de alta responsabilidade política e administrativa. A mulher encontra ainda muita limitação como presença nas esferas de poder e isso teria sua origem no fato de que apenas 4% da riqueza do mundo está em suas mãos. É preciso considerar o peso que este fato acarreta, unido ao conservadorismo que também predomina.

Apesar de lento, o processo de ascensão das mulheres ao poder político acontece em várias partes do mundo. Isso pode ser explicado também como um processo natural que parte da necessidade da renovação administrativa dos recursos e das políticas sociais, em uma sociedade saturada por modelos que não funcionam mais no novo contexto mundial.

A mulher via de regra oferece uma política mais sensível a questões sociais e isso pode ser verificado inclusive em países extremamente conservadores. Benazir Bhutto por exemplo conseguiu exercer o cargo de primeira-ministra do Paquistão por duas vezes - 1988 a 1990 e 1993 a 1996. Foi assassinada quando era candidata a presidência, em 2007. A intolerância porém não impediu que sua atuação influenciasse de maneira profunda a mentalidade do país, apesar do radicalismo permanecer aparentemente intacto.

Em países europeus onde a mulher começa a assumir altos cargos de decisão política, existe uma aparente naturalidade na aceitação desse processo. No Brasil, onde as mulheres ocupam cargos políticos em história recente ( a partir dos anos 80 intensificou-se a procura feminina pelo voto. Mas em 1928 Alzira Soriano elegeu-se prefeita do município de Lajes, no Rio Grande do Norte, ganhando o recurso judicial sobre a proibição de mulheres em cargos públicos) ainda existe muita oposição.

Para parte dessa população que ainda não assimilou as mudanças inevitáveis do desenvolvimento da informação e da inteligência política, a vitória de Dilma Rousseff representaria a continuidade do governo do presidente Lula, como se o fato da Presidência da República ser de responsabilidade feminina implicasse em mera "figura de cena".

Apesar do excelente governo de Lula, de sua postura de respeito ao país e de seu apoio a Dilma Rousseff, esse posicionamento é fantasioso e mostra apenas a relutância em aceitar a capacidade política a administrativa da mulher, que no entanto vem provando ser extremamente coerente com a nova realidade e os grandes desafios sociais e econômicos.

Surpreendentemente não é apenas a população masculina que reage ao fato, mas também mulheres. Quando foi anunciada a vitória de Dilma Rousseff  ficou evidente que ainda existe um longo caminho até que a mentalidade conservadora e antiquada - sugestionada por séculos de tentativa de manipulação da inteligência feminina através do cerceamento cultural, seja enfim arejada, reconhecendo que o potencial humano supera as barreiras culturais!

A INTOLERÂNCIA QUE AMEAÇA A VIDA

A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, que movimentou  a opinião publica mundial ao ser condenada à morte por apedrejamento sob a acusação de ter tido relações sexuais após a morte do marido, poderá ser executada amanhã, segundo o Comitê Internacional Contra o Apedrejamento. 

Se isso acontecer, o Irã retrocede aos tempos de barbarismo e mantém-se na listagem dos países intolerantes e sem interesse de integração global, como Israel ou a Coréia do Norte, entre outros. Esses países insistem em ações que  horrorizam a humanidade, em claro desprezo pelas leis internacionais de direitos humanos. 

No caso do Irã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad deu demonstrações da intenção do país em criar novas fontes de tecnologia, inclusive utilizando os recursos de usinas nucleares, como grande parte do mundo. No entanto sofre oposição ferrenha dos EUA, que quer impedir o acesso do Irã à tecnologia nuclear  sob alegação de que o objetivo é bélico. 

Essa questão foi acirrada com a divulgação do caso de Sakineh. Presa há quatro anos, há denúncias de que  ela vem sofrendo torturas, após o adiamento de sua execução por apedrejamento, devido a grande pressão internacional. Seu filho e o advogado também teriam sido presos em Tabriz, onde Sakineh está aprisionada, juntamente com dois jornalístas alemães, desde 10 de outubro passado.

O argumento do Irã é de que a execução da mulher por apedrejamento é parte integrante da cultura religiosa e das leis iranianas. Talvez para justificar a execução, surgiu uma nova acusação, a de que Sakineh teria planejado a morte do marido, o que tornaria o suposto crime semelhante ao padrão ocidental de gravidade legal.



O drama dos palestinos em Gaza é um exemplo do
 desrespeito às leis universais dos direitos humanos
O Irã reclama que a pressão sobre esse assunto, que seria de ordem interna ou de legislação, está sendo provocada para colocar a opinião publica internacional contra o país e assim fortalecer o impedimento de tecnologia e matéria-prima para as usinas nucleares iranianas.

E tem razão, no caso da opinião internacional! Ora, como pode o Irã convencer o mundo de que pretende energia nuclear unicamente para finalidade pacífica, quando mantém métodos bárbaros e primitivos na cultura do país? Quando chega ao cúmulo de imobilizar mulheres para que sejam covarde e lentamente assassinadas por pedras arremessadas em nome de razões duvidosas, transformando o próprio povo em assassinos potenciais?

A África e a cobiça que desorganizou as etnias e continua
matando através da violência ou dla fome
Essa intolerância, mesmo sendo histórica, ressoa no mundo globalizado de maneira dramática. É também 
o caso de Israel e os abusos na Palestina, com os atropelos dos direitos humanos, a mesma imagem refletida no cenário mundial mostra as distorções a que populações são submetidas à deriva dos acordos internacionais que se baseiam em leis universais, ou seja, que teriam como origem o respeito  à vida acima de qualquer padrão cultural ou crença religiosa. 

É o caso da Córeia do Norte, que convive com disparidades, da China, que ainda utiliza rigor exagerado na pena capital, na briga étnica da África, que é estimulada pela depredação territorial e moral de países desenvolvidos em busca de riquezas minerais e que provoca mortandade e fome inaceitáveis para um mundo que pretende organizar-se em favor da vida e da natureza.

A intolerância que se nega a reconhecer o direito do semelhante é condenável em qualquer circunstância, pois atropela direitos e fragiliza a ordem mundial, que depende de harmonia para garantir a continuidade da vida e do futuro da humanidade.

Lula quer Jobim e Haddad no governo


Publicidade
DE SÃO PAULO
Além de sugerir a permanência de Guido Mantega (Fazenda) e Henrique Meirelles (Banco Central) no futuro governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à presidente eleita Dilma Rousseff que mantenha nos cargos os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Fernando Haddad (Educação), informa reportagem de Valdo Cruz, Eliane Cantanhêde, Ana Flor, Márcio Falcão, Ranier Bragon e Natuza Nery publicada nesta terça-feira pela Folha
Segundo a Folha apurou, no caso de Meirelles e Mantega foi um conselho de Lula para emitir sinais de estabilidade ao mercado.
No de Jobim e Haddad, um pedido formal pela manutenção dos dois no governo por conta da boa avaliação que Lula faz da atuação deles.
Aliados da presidente eleita disseram à Folha que ela tem outros planos para o BC e que Meirelles estaria com "os dias contados" no cargo. Ele, porém, pode ocupar uma cadeira na Esplanada.

CASA ARRUMADA

Dilma Rousseff no Brasil...Angela Merkel na Alemanha...Ellen Johnson na Libéria,  Mari Kiviniemi e Tarja Halone na Finlândia, Julia Gillard na Austrália, Laura Chinchilla na Costa Rica...desse jeito eu vou ficar sem emprego...